Economistas apostam: 2015 será um ano difícil para o funcionalismo
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Economistas apostam: 2015 será um ano difícil para o funcionalismo



ALESSANDRA HORTO
O DIA     -     30/11/2014




Ajustes fiscais vão impedir novas concessões de reajustes salariais e prejudicar contratações

Rio - Com a chegada da nova equipe econômica no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, comandada pelos futuros ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, economistas apostam que 2015 não será um ano fácil para o funcionalismo público federal. Sobretudo em temas relacionados a aumento salarial.

O economista da Simplific Pavarini e professor de Economia do Ibmec-RJ, Alexandre Espírito Santo, defende, para o descontentamento dos servidores, que os últimos anos foram de ?farra de reajustes? e que por conta disso não há espaço para conceder aumentos salariais pelo menos em 2015, ano em que a equipe econômica terá que ?arrumar a casa?.

Sobre o futuro ministro Joaquim Levy, Espírito Santo destacou que ele é ?extremamente ortodoxo?, fruto da sua formação acadêmica na Universidade de Chicago (EUA), onde fez Doutorado em Economia: ?O apelido de Levy é ?mãos de tesoura?. É um sujeito preocupado com o lado fiscal?.

Sobre Nelson Barbosa, o economista destacou que ele é ?receptivo, educado e cortês?, mas que possivelmente não poupará esforços para cumprir as metas que serão desenhadas nos próximos dias. Espírito Santo também acredita que o Planejamento não deve fechar as portas para o funcionalismo, mas que possivelmente os pleitos não serão aceitos pelo governo.

Diante deste cenário, o economista acredita que 2015 será um ano marcado por greves em muitas categorias. ?Vamos ver muitos servidores na rua, pois o governo ganhou com a esquerda, mas vai trabalhar com a direita. E isso pode decepcionar muitas entidades sindicais?, destacou.

Para o economista Raul Velloso, Levy e Barbosa vão atuar na tentativa de segurar gastos de pessoal para ampliar os da área social: ?Não haverá vida fácil para o funcionalismo. A necessidade de ajuste fiscal é muito grande?. Para ele, a decretação de greves vai depender da postura que o governo adotar ao se relacionar com os sindicatos.

A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa 80% do funcionalismo do Executivo, avalia que a escolha de Dilma para a equipe econômica é um equívoco: ?A presidenta vai se afastar dos movimentos sociais e sindicais. A escolha dela foi uma resposta ao mercado, mas no segundo turno ela pediu ajuda aos trabalhadores para se reeleger?, defendeu Josemilton Costa, secretário-executivo da...

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