Acusado de assassinar juíza estava camuflado e não reagiu a prisão
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Acusado de assassinar juíza estava camuflado e não reagiu a prisão



Acusado de assassinar a juíza substituta Glauciane Chaves de Melo, 42, o enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima foi encontrado pela Polícia Militar em uma região de mata do município de Alto Taquari (479km a sul de Cuiabá). Ele estava deitado e camuflado com folhas secas e não reagiu à prisão.

O suspeito será encaminhado para a delegacia da cidade onde será interrogado pelo delegado João Ferreira Borges, responsável pelo inquérito. Posteriormente, levado para uma unidade prisional do Estado. A juíza foi morta na sexta-feira (7) a tiros dentro do Fórum da Comarca de Alto Taquari. A ação de captura contou com apoio das Polícias Civil e Militar de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Força Tática, Polícia Rodoviária Federal e Ministério Público do Estado.

O coordenador militar do TJMT, coronel Wilson Batista, atribuiu a demora da prisão ao bom condicionamento físico do enfermeiro. Segundo o coronel, ele serviu no Corpo de Bombeiro de Minas Gerais e fez cursos de busca, salvamento e resgate e, portanto, conhecia as técnicas de se esconder em locais de difícil acesso.

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Orlando Perri, agradeceu ao empenho dos órgãos de Segurança Pública no trabalho de localização e prisão do acusado. Destacou que o Judiciário não permitirá qualquer tipo de atentando contra magistrados e reagirá duramente.

Quanto à segurança dos fóruns do interior, o presidente afirmou que o caso do homicídio da juíza não ocorreu por qualquer tipo de falha. Destaca que o acusado era ex-marido da juíza e tinha livre acesso a ela, com quem mantinha uma relação próxima.

O revólver calibre 38 usado para cometer o crime foi encontrado no mesmo dia pela polícia, jogado no gramado do Fórum. A arma não era registrada, conforme consulta realizada no Infoseg.

Fonte: TJMT



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