A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na manhã desta terça-feira (5) um falso advogado suspeito de levar pão de queijo recheado com maconha para um cliente que está detido na 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá.
Segundo o delegado Leonardo Alcanfor, a droga foi descoberta durante a revista do alimento, que é um procedimento padrão. Ele levava uma porção com oito pães de queijo para o cliente, que tem 18 anos e que havia sido preso na madrugada de terça por tráfico de drogas.
O suposto advogado, que não tem inscrição da OAB mas apresentou carteirinha da Advocacia Geral da União (AGU), havia recebido R$ 170 da família do preso para defendê-lo. O G1 entrou em contato conm a AGU para saber se o homem é funcionário do órgão, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Alcanfor afirmou ainda que ele não tem passagens anteriores pela polícia e que costuma pedir entre R$ 50 e R$ 100 de adiantamento para as famílias dos supostos clientes.
?Ainda não sabemos quantos clientes ele já conseguiu desta forma. O que já sabemos pelo depoimento dele é que ele fica por aí, pelas imediações da delegacia, e se apresenta como advogado para os parentes. Fica pegando uns trocados do povo simples.?
O delegado disse ainda não ter informações de onde a droga foi comprada, nem se foi encomendada pelo cliente. As quatro porções de maconha foram levadas para o Instituto de Criminalística e serão incineradas após análises.
Se condenado, o homem pode pegar entre 5 e 15 anos de prisão por tráfico de drogas, que é crime inafiançável, e exercício ilegal da profissão. A polícia informou que o suspeito deve ser levado ainda nesta terça para o Departamento de Polícia Especializada.
Fonte: G1
O suposto advogado, que não tem inscrição da OAB mas apresentou carteirinha da Advocacia Geral da União (AGU), havia recebido R$ 170 da família do preso para defendê-lo. O G1 entrou em contato conm a AGU para saber se o homem é funcionário do órgão, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Alcanfor afirmou ainda que ele não tem passagens anteriores pela polícia e que costuma pedir entre R$ 50 e R$ 100 de adiantamento para as famílias dos supostos clientes.
?Ainda não sabemos quantos clientes ele já conseguiu desta forma. O que já sabemos pelo depoimento dele é que ele fica por aí, pelas imediações da delegacia, e se apresenta como advogado para os parentes. Fica pegando uns trocados do povo simples.?
O delegado disse ainda não ter informações de onde a droga foi comprada, nem se foi encomendada pelo cliente. As quatro porções de maconha foram levadas para o Instituto de Criminalística e serão incineradas após análises.
Se condenado, o homem pode pegar entre 5 e 15 anos de prisão por tráfico de drogas, que é crime inafiançável, e exercício ilegal da profissão. A polícia informou que o suspeito deve ser levado ainda nesta terça para o Departamento de Polícia Especializada.
Fonte: G1