Seleção a caminho

SELEÇÃO A CAMINHO

O Planalto vai intensificar neste ano o processo de substituição de terceirizados em fundações e autarquias. Para se ter uma ideia, atualmente, mais da metade dos postos de trabalho na Fiocruz está terceirizada. Estima-se que é necessária a abertura de mil vagas por concurso na instituição. O quadro se repete em outras unidades, principalmente universidades e hospitais federais. Apesar de mexer com a vida de milhares de terceirizados, a substituição é vista como um alento na Administração Indireta federal do Rio, sendo considerada importante passo para reverter o que sindicalistas do setor apontam ser o ?desmonte do Estado? promovido pelos governos anteriores.

O processo é previsto emacordo firmado em 2007 entre a União e o Ministério Público do Trabalho. Poderão se candidatar às vagas via concurso os próprios ocupantes dos cargos terceirizados, que vão disputar com outros cidadãos contratos de trabalho bem melhores que os atuais. O aviso de substituição (Comunicado Seges 3/2010), portanto, significa que concurso, com vagas estáveis, será organizado ainda neste semestre em função da proximidade do calendário eleitoral

TERCEIRIZADOS 2

SITUAÇÃO IRREGULAR

A defesa da substituição vem do secretário de Gestão do Ministério do Planejamento, Marcelo Viana.

No Seges 3, ele diz que a terceirização ?existe clandestinamente, vicejando à sombra das rubricas de custeio e fora da folha de pessoal.

Trata-se de sair de um a situação irregular para uma regular