Jornal de Brasília - 06/11/2009 |
Professores, fucionários técnico-administrativos e estudantes da Universidade de Brasília (UnB) fizeram na manhã desta quinta-feira (5), uma manifestação em favor da URP. Cerca de 100 pessoas participaram do protesto. "Reconheço a legitimidade da luta, pois também faço parte dela. E estou disposto a fazer de tudo para que não haja a perda nos salário e a autonomia da universidade não seja ferida", declarou o reitor José Geraldo de Sousa Júnior, que esteve presente no ato. O protesto, previsto para às 9h30, começou com uma hora de atraso e um número reduzido de participantes (cerca de 100, onde a a organização esperava reunir 500). "A chuva prejudicou os planos", observou o coordenador-geral do Sintfub, Cosmo Balbino. Apesar disso, o apitaço e as faixas e gritos de protesto chamaram a atenção de quem passou pelo Instituto Central de Ciências (ICC). ?Nossa luta é para acabar com as incertezas que todo mês surgem na hora de recebermos o contra-cheque", comentou o presidente da ADUnB, Flávio Botelho. O professor se refere à falta de clareza por parte do Ministério do Planejamento na hora de fechar a folha de pagamento dos servidores, apesar da determinação do STF de manter a URP. "Hoje temos o salário integral, mas mês que vem não sabemos o que pode acontecer. Isso gera um desconforto entre quem trabalha para manter a UnB", completou Botelho. Cosmo Balbino acrescenta que a manifestação também tem o objetivo de evitar o congelamento da URP e a exclusão dos servidores que entraram depois de 2005 no recebimento do benefício (26% do salário). O foco do protesto na reitoria dividiu opiniões entre os presesntes no manifesto. "A nossa luta não é para arrancar a URP da reitoria, mas do governo Lula. A reitoria é o último escalão de uma longa cadeia", disse o professor Rodrigo Dantas. "Essa manifestação tinha que estar acontecendo no Ministério do Planejamento". A SRH divulgou uma nota esclarecendo alguns pontos sobre o pagamento dos salários. Vejaaqui. |