Ponto do Servidor - Maria Eugênia |
Jornal de Brasília - 01/10/2009 |
Servidores do serviço público federal de pelo menos 24 estados e do Distrito Federal vão parar por 24 horas hoje para cobrar a retomada de negociações salariais e o cumprimento de acordos firmados com o governo. Os servidores argumentam que a proposta da Lei Orçamentária Anual enviada pelo Executivo ao Congresso Nacional não prevê qualquer novo reajuste ao funcionalismo. Entre as reivindicações, estão a aprovação de planos de carreiras, a revisão de tabelas salariais, o reajuste do auxílio - alimentação e da assistência à saúde e a garantia de paridade entre servidores da ativa, aposentados e pensionistas. De acordo com a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), apenas Amazonas e Acre não participaram da paralisação. Integram a pauta e reivindicação dos servidores o reajuste do tíquete-alimentação e do plano de saúde, paridade salarial entre ativos e inativos e a criação de uma data-base para a categoria. Indicativo de greve aprovado Em Brasília, os funcionários irão se concentrar na Esplanada dos Ministérios, a partir das 9h, no Espaço do Servidor. Além da paralisação de hoje, a previsão é que os servidores voltem a interromper o trabalho nos dias 15 e 16 de outubro e, novamente, no dia 22, em um ato público nacional em Brasília. A Condsef garante que parte dos serviços serão mantidos durante a paralisação de hoje. Em assembleia, a categoria votou pelo indicativo de greve partir do dia 10 de novembro, com paralisação por tempo indeterminado. Segundo Josemilton Costa, secretário-geral da Condsef, os próximos meses serão de intenso trabalho. "As categorias que se sentem lesadas pelo não cumprimento de cláusulas pendentes em acordos demonstraram disposição para lutar, inclusive com uma greve por tempo indeterminado caso necessário. Todos os esforços visam o cumprimento de acordos firmados ao longo de exaustivos processos de negociação com o governo", destaca. |