TÉCNICOS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS EXPLICARÃO REFORMA ADMINISTRATIVA NO SENADO, NO DIA 23

Ponto do Servidor - Freddy Charlson

Jornal de Brasília - 12/02/2010

A primeira decisão do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) como presidente da Subcomissão da Reforma Administrativa foi marcar para o dia 23 de fevereiro, às 10h, uma audiência pública com a participação da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os técnicos da FGV responsáveis pela elaboração da proposta de reforma administrativa do Senado Federal esclarecerão as dúvidas dos senadores sobre o documento. Ao concordar com esse encaminhamento, o relator da subcomissão, Tasso Jereissati (PSDB-CE), opinou que se a intenção foi fazer um trabalho em profundidade, os senadores terão que enfrentar interesses corporativos, pessoais e políticos. Ele também esclareceu que sua tarefa será a de relatar o que se tornar consenso entre os membros da subcomissão. "Se não conseguimos consenso, estaremos perdendo tempo. A tarefa é muito difícil, mas nós vamos tentar recuperar a credibilidade da instituição", declarou o senador Tasso Jereissati.

TEMAS MENOS COMPLICADOS DEVEM SER APRECIADOS ANTES DOS DEMAIS PARA ACELERAR O PROCESSO
Jarbas Vasconcelos foi eleito presidente da Subcomissão Temporária da Reforma Administrativa, com o objetivo de definir mudanças na estrutura administrativa do Senado. Da mesma forma, sem necessidade de uma votação formal, o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) foi escolhido vice-presidente. Jarbas indicou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) para desempenhar a função de relator. O presidente da CCJ, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), que conduziu a reunião até a escolha de Jarbas Vasconcelos, encomendou à assessoria da comissão um quadro comparativo entre o modelo atual do Senado, a proposta de reforma da Fundação Getúlio Vargas e o projeto (PRS 96/09) de reestruturação divulgado em dezembro pela Mesa. Demóstenes Torres sugeriu que fosse feito um esforço para que o relatório possa ser finalizado até o final de março. O senador Pedro Simon (PMDB-RS) propôs que a reforma seja dividida em etapas para que os temas menos complicados possam ser apreciados antes dos demais. "O trabalho dessa subcomissão será muito importante. Houve um movimento para tentar votar em dezembro", diz Simon.