Ponto do Servidor - Maria Eugênia |
Jornal de Brasília - 10/09/2009 |
O gerente da agência do Banco do Brasil localizada no anexo II da Câmara dos Deputados, Alberto Magno, esteve reunido (foto) com integrantes da Diretoria-Geral da Casa e do Sindicato dos Servidores do poder Legislativo e TCU (Sindilegis) para explicar as taxas praticadas pela instituição na aquisição de empréstimo consignado em folha pelos funcionários. O encontro foi marcado por conta das reiteradas reclamações de funcionários da Câmara, alegando que por força do contrato de exclusividade entre a Casa e o BB as taxas de juros têm sido fixadas em níveis maiores do que as praticados pelo próprio banco em contratos de crédito consignado celebrados com servidores do Senado. Comissionados elevam juros Alberto Magno explicou que é o perfil da carteira que impede a prática de juros menores. Ou seja, como o número de servidores comissionados na Câmara dos Deputados é quase quatro vezes maior que o dos efetivos a inadimplência provocada pela rotatividade daquele primeiro grupo prejudica a garantia de pagamento nos contratos, variável que justifica a oferta de taxas menores na concessão de empréstimo consignado em folha. O gerente prometeu se reunir com a diretoria do banco para nos apresentar uma proposta que resolva essa situação. Argumento não justifica "A justificativa do BB explica, mas não satisfaz o sindicato e, pelo que percebemos, tampouco a administração da Casa. Houve uma demonstração clara dos envolvidos ao gerente, tanto da Câmara quanto do Sindilegis, sobre a insatisfação com a situação atual. Tomara que os mecanismos trazidos pelo Banco consigam solucionar o problema, mas, se isso não ocorrer, vamos continuar cobrando a adoção de procedimentos que permitam ao servidor da Câmara obter taxas de juros compatíveis com as aplicadas no Senado", destacou Magno Mello, presidente do Sindilegis. As taxas de juros para os servidores da Casa variam entre 1,56% e 1,70%. |